7 de fev. de 2012

Nada.

Ela correu para um canto afastado dentro de si. Correu para um mundo que era seu. Um mundo que era sombrio. Um mundo em que só existia lágrimas.
Que fazia ela pensar em coisas que não era para alguém pensar... Nunca.


 Ela não era nada, era isso o que pensava. Ela não era útil, era assim que pensava. Ela se odiava, era assim que se castigava. Se castigava por coisas que nunca havia cometido, coisas que suas lagrimas tentavam dizer, mas que ela insistia em não ouvir. 


Lagrimas essas que caiam tentando avisa-la do perigo de fugir de quem a ama. 
Lagrimas que pediam para ela parar de se atormentar. 
Lagrimas que reclamavam de tanto serem derramadas sem motivos. 
Lagrimas que não aguentavam mais lhe dizer para ser feliz. Não queria conhecer nada. Parecia que queria ser infeliz.


Quando o amor lhe veio. Lhe veio de forma cruel e ciumenta, mas o amor a fez enxergar. Enxergar o que antes lhe era impossível ver... E ela viu, que realmente poderia ser feliz.




Por: Mim.
Para: Uma linda pessoa.