27 de dez. de 2011

Indesejada?

Claro que não queria ser indesejada... Mas não sabia como iria fazer para mudar quem era... Não podia simplesmente trocar de corpo com alguém.


Um mês atrás poderia imaginar como seria viver sem alguém, mas agora parecia impossível.
Ele parecia ocupar e ao mesmo tempo deixar um vazio no seu coração, era incrível.


Ela olhou para trás mesmo sabendo que não deveria fazer isso, pois assim voltaria, mas foi ao contrário, ela só sentiu mais vontade de sair dali.


Ouviu as risadas, era óbvio que nem notaram 
sua ausência, mas resistindo a vontade de voltar para o que um dia chamou de lar se virou e continuou andando até que uma voz a faz parar.


- Judie? - ele a chamou - V-você... Não vai embora pra sempre não é?
Ele, o único que sempre lhe dera atenção, lhe dera uma amizade linda, lhe dera consolo, estava ali. 
O seu único amigo.


- Por favor... - ele começou a chorar - Eu não posso viver sem você... 
E ali estava ele pedindo a ela pra ficar.


- Tem gente que gosta de você, sabia Judie?
- Não... Parece que todos me odeiam.
- Ei! Eu gosto de você!


Finalmente entendera o significado da frase do mesmo.
- Tenho que ir. - mas seu coração não aguentava mais.


- Achei que ia dizer isso - ele secou as lágrimas e mostrou a mochila - Juntos... Sempre.


- Ei, Judie?
- Que? - ela levantou o rosto ainda chorando.
- Eu estou aqui, sabia?
- Mas quem me garante que você não faça igual a eles?
- Judie? - ele chamou quando ela abaixou a cabeça.
- Hum?
- Juntos... Sempre.


Ela deu um sorriso, um sorriso que a muito tempo não lhe vinda naturalmente.
- Sim. Juntos... Sempre.


E soube que foi a coisa certa a fazer, pois se não fosse embora, iria ficar pensando que seu coração pertencia aquele que a humilhou, mas que na verdade pertencia aquele que sempre a fez sorrir.


Por: Paula
Para: Um alguém

26 de dez. de 2011

Anonima.

Um clarão a entristece, nem sabe por onde começar. Se ao menos conseguisse um lugar lá... Um lugar que a aceitasse mesmo com a sua diferença.


- Uma garota assim não merece viver aqui.

Lembrou-se das palavras dele, sabia que ele não falava de uma casa, mas sim do seu coração. As lágrimas correram de seus olhos enquanto ela corria.
Ele entrou em sua casa, sem perceber a besteira que havia feito. 
Ela não tinha deficiência física, nem mental. Sua deficiência era no fato de ser órfã. Conhecerá aquele menino em um parque, distante da cidade onde moravam.


Era uma menina linda, com seus cabelos encaracolados e a pele cor de seda branca, os olhos claros que ficava entre o verde claro e o azul guardavam muitas coisas.


Ele se aproximou dela, achando que com aquela beleza seria uma menina filha de pais ricos, mas quando estavam na porta de sua casa quando ela mencionou o orfanato ele mudou de atitude.
Seus pais não aceitariam que ele ficasse com uma menina órfã, muito menos uma menina pobre. Ele mesmo gostando dela, fora criado para esnobar qualquer um que não estivesse a sua altura.
E ela não ficou nem um pouco surpresa com a reação dele, apenas tinha uma leve esperança que se fora. 


Entrou no orfanato já com as lágrimas secas, deitou em sua cama afim de esquecer a sua humilhação, mas já estava acostumada a isso. Sempre era tratada assim, mesmo sendo bonita, mesmo sendo educada.
Era sempre humilhada, por que em meio a tantas qualidades ela tinha o que pensava ser um defeito. Anonima.


De: P. Gonçalves B.
Para: Alguém...

8 de dez. de 2011

Afff


Aff...

Eu tava de boa, cantando I-lari-I-lari-ê, quando minha querida miga chega dizendo para eu parar de ser criança , mas tipo... Eu fiquei:
 
E eu disse: Afe mano. Me erra.
E ela: 
"O que você disse?"
E eu:
"Tá surda?"
E ela:
" Calma Paula... Calma... Amiga,amiga..."
E eu querendo fazer isso:
 1 minuto depois... A gente tá assim:
É... Quem é amigo de verdade nunca fica brigada...
Incrível.